quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Com os relógios Jaeger-LeCoultre, no Sentier, Valée de Joux, Suíça


Foi com sol, céu azul e temperaturas acima dos 25 graus que, neste final de Verão, o Valée de Joux suíço nos recebeu de novo, agora para mais uma visita à manufactura relojoeira Jaeger-LeCoultre, em Le Sentier.




A vista foi apreciada da varanda do espaço de homenagem a Antoine LeCoultre, que há mais de 180 anos iniciou a história da que passou a ser conhecida como La Grande Maison (é o maior empregador da zona).

A ligação histórica da Jaeger-LeCoultre ao polo, através de um dos seus modelos mais conhecidos, o Reverso, está presente neste espaço, na mansarda da parte mais antiga das instalações.







O Atmos, outro relógio marcante na história da mamufactura, está presente por toda a parte, incluindo no espaço Antoine LeCoultre.





O grupo português iniciou depois a visita por algumas das secções de produção da manufactura.


A zona de corte do metal, que chega em barras ou rolos.




A Jaeger-LeCoultre fabricava muitas das suas máquinas-ferramentas, que guarda e ainda hoje usa em determinadas peças.


A gaiola do giro-turbilhão - feita de alumínio, pesa menos de um grama. Aqui, é uma máquina CNC que se encarrega do processo. Mas a peça é depois acabada à mão, segundo os códigos da Alta Relojoaria.




A produção de rodas dentadas e o controlo de qualidade, através de computador.






Em cima, a produção de âncoras. A Jaeger-LeCoultre prefere continuar a usar resina natural na colagem das paletes de safira à parte metálica desta peça.





Com Christian Laurent, mestre relojoeiro da Jaeger-LeCoultre, no centro do departamento de Grandes Complicações, e onde foram apresentadas as mais recentes realizações da Grande Maison. Da esquerda para a direita, Hubert de Haro e Cesarina Sousa (Company One / Espiral do Tempo), Christian Laurent, Fernando Correia de Oliveira, Carlos Torres (Doze); Bruno Lobo (Económico / Fora de Série) e Fernando Sobral (Jornal de Negócios / Must).



De regresso ao espaço Antoine LeCoultre, foram apresentadas por Marc-André Strahm, perito em relojoaria antiga na Jaeger-LeCoultre, algumas peças históricas, como calendários perpétuos ou repetições minutos, de bolso e de pulso.






O relógio que pertenceu a Douglas MacArthur, general norte-americano. Um Reverso adquido recentemente num leilão.



Uma das refeições foi num restaurante tradicional de montanha - Le Chalottet. Onde o fondue de queijo imperou. Nós preferimos o Rösti.




As vacas que mais deram leite, num determinado rebanho, são enfeitadas com flores e levam ao pescoço um badalo especial, quando ocorre o "désalpe" e os animais abandonam os pastos, descem das montanhas, para passar o Outono e o Inverno nas quintas.








Montar e desmontar o calibre de um Reverso com função GMT, orientados por um relojoeiro da Grande Maison, preencheu parte do segundo dia da visita.


A outra parte foi destinada a visitar departamentos específicos da manufactura, como aquela que produz os relógios Atmos, únicos ainda hoje na tecnologia que adoptam - a força motriz é dada pela contracção e expansão de um gás, retido numa caixa em fole. Uma variação diária de um grau assegura autonomia de dois dias para o relógio.




Em cima e em baixo, modelos Atmos inspirados na Art Noveau.









Um Atmos desenhado por Marc Newson.




A Jaeger-LeCoultre fabricou, ao longo da sua história vários mecanismos usados em instrumentos de precisão, nomeadamente para a indústria automóvel e aviação. E também forneceu o mecanismo para esta máquina fotográfica.


Um Atmos inspirado em Gustav Klimt e na sua obra "O Beijo".




Em cima, um dos primeiros Atmos. Em baixo, o último departamento a ser visitado, o dos métiers d'art. Gravação e esmaltagem, entre outros, com conhecimentos totalmente in house, asseguram a satisfação de pedidos de clientes finais, que querem personalizar os seus relógios.



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