terça-feira, 4 de agosto de 2015

Meditações - caminhando para a morte

Sofístico dilema

Por muitas voltas que dê
à minha imaginação,
ainda me encontro à mercê
de gravíssima questão,

que consiste em distinguir
se acaso é a morte que vem
ter connosco sem se ouvir
ou se antes, pensando bem,

somos nós que, dia a dia,
para ela vamos andando,
tendo o destino por guia.

Em qualquer das circunstâncias,
nos vamos aproximando,
encurtando-se as distâncias!

João de Castro Nunes

2 comentários:


  1. Corrijo, no 3º verso, a gralha "aindame" por "ainda me".

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  2. Desde a altura em que nascemos
    começa logo a contar
    o tempo que nós teremos
    para na vida... sonhar!

    JCN

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