quarta-feira, 22 de julho de 2015

Meditações - tempo e amor

Amor e fantasia

Nem tudo o tempo leve há-de levar
se um grande amor o peito nos encheu
que foi sem contradita o caso meu
que nem morrendo o tempo há-de apagar!

Nisto, Camões, te levo a palma em cheio
por na realidade ter amado
uma mulher que sempre tive ao lado
em permanente e partilhado enleio.

Quando ele é fruto da imaginação
o tempo gomo a gomo o vai comendo
até seco ficar… o coração.

O mesmo não direi quando é profundo,
autêntico e real, durar podendo
ainda para além do fim do mundo!

João de Castro Nunes

2 comentários:


  1. O amor que dizes matar-te,
    Camões, a todo o momento
    maia não foi que uma obra de arte,
    ou seja, de fingimento!

    JCN

    ResponderEliminar