domingo, 25 de janeiro de 2015

Meditações - o tempo não gasta a saudade

É certo que o tempo gasta
O ferro e bronze também;
Só eu desgastar não posso
As saudades do meu bem

quadra popular

1 comentário:









  1. Figas ao tempo

    Segundo certa versão
    que desde logo partelho,
    o tempo nasceu já velho
    e de gadanha na mão.

    Por isso a tudo que é novo,
    moderníssimo ou recente,
    de pronto lhe mete o dente
    com voraz fome de lobo.

    Seja pedra dura ou mole,
    tudo o seu dente devora
    e seu estômago… engole.

    Só não reduz… a saudade
    que aumentando de hora a hora
    quase alcança a eternidade!

    João de Castro Nunes

    ResponderEliminar