Ao caríssimo Fernando Correia de Oliveira, um nobre do tempo e dos relógios:
Fidelíssimo que és,
Ó dom relógio,
Seja a quem for que exista por aqui!
Continhas sempre certas.
Falhas?
Jamais.
Tu dás as horas todas,
Não há queixas de ti.
E vês... do alto,
Algum pretexto até
Nessa roupagem
Que é a voz do sino?
Terá o bronze duro,
Batido de contínuo,
Mais bojo ainda
Que o teu tecido fino?
António Lourenço Marques Gonçalves, texto e foto
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ResponderEliminarEntre o tempo e sua imagem
ResponderEliminardeve existir relação
para que a sua roupagem
não passe de uma ilusão!
JCN
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ResponderEliminarEntre o tempo e sua imagem
deve existir relação
para que a sua roupagem
não destoe da função!
JCN
ResponderEliminarO sino tanto assinala
as horas boas e más
como por vezes se cala
para deixar-nos em paz!
JCN