terça-feira, 15 de abril de 2014

Meditações - o amor e o tempo


No parque, em pleno Abril; mas que tristeza!
Ele, tão velho já, todo curvado,
Ela, velha também, no mesmo estado,
A sombra apenas da gentil marquesa. [...]

Celestino Soares

1 comentário:








  1. Banco de jardim

    Quando é sincero, o verdadeiro amor
    não quebra nunca as asas em sentido
    figurativo, mas sempre mantido
    aumenta em cada instante o seu fulgor.

    Da juventude o fogo amortecido
    em carinho converte o seu calor
    que continua a arder no interior
    dos corações, ainda que escondido.

    Nada mais comovente do que ver
    dois velhinhos num banco de jardim
    seu longínquo namoro a reviver.

    Não morre com a idade o amor sincero
    pois nunca chega a conhecer o fim,
    apenas variando… o seu tempero!

    João de Castro Nunes

    ResponderEliminar