País do meio-dia
Atravessado pelo zumbido de um único ruído de carros
e pela música infinda de uma estação de rádio
o vazio do meio-dia
A cidade uma configuração constituída
por rede de aço e estruturas de betão
Atrás das gruas brilha
a água da bacia portuária
indolente em todas as cores de óleo usado
As ruas varridas
pelo sol recozidas
O apressado asfalto da cidade
um caminho de fuga
para a paisagem pedregosa
Uma língua quente rasga o corpo em suor
As cores são pó
não pó
são pedras
Bruno Weinhals
in Uma Conversa Passa Pelo Papel
e outros poemas
Tradução colectiva
ResponderEliminarAo meio-dia em Portugal
fecha tudo, minha gente,
pois é a altura habitual
para todo o pessoal
ir a casa dar ao dente!
JCN
ResponderEliminarPortugal ao meio-dia
todo ele fica parado
como se fosse atacado
por uma paralisia!
JCN