A quinta edição do Geneva Time Exhibition (GTE), que estava prevista para abrir a 19 de Janeiro de 2014, só se realiza em 2015, por falta de expositores - admitiu a organização. Fontes helvéticas ligadas ao sector confidenciaram a Estação Cronográfica que a desistência do grupo Frédérique Constant (que detém aindas as marcas Alpina e De Monaco) terá sido decisiva para a anulação da edição 2014 do GTE.
Estação Cronográfica acompanha desde a primeira hora este salão, constituído por marcas independentes que procuram aproveitar dos efeitos do Salão Internacional de Alta Relojoaria (SIHH), que todos os anos leva a Genebra milhares de retalhistas e de jornalistas especializados.
O GTE andou por vários locais, mas na edição de 2013 ficou no Bâtiment des Forces Motrices, no coração da cidade, e parecia ter encontrado, finalmente, o sítio ideal. Nesta edição, com mais de 20 marcas independentes presentes, recebeu cerca de 6 mil visitantes.
Agora, a organização promete o regresso em 2015, "em novos moldes", não especificados.
Além do GTE, o SIHH sofre a concorrência, desleal, convenhamos, de marcas que alugam suites de hoteis genebrinos para, aproveitando a presença dos convidados do Salão de Alta Relojoaria, procurarem atraí-los para os seus eventos ou para as suas instalações (neste último caso, a Watchland, do grupo Franck Muller).
Concorrência desleal? O SIHH é um salão aberto às marcas que queiram entrar?
ResponderEliminarcumprimentos
António Moura
absoluta concorrência desleal, caro António. As marcas presentes no SIHH investem muito nos stands, pagam a estadia e as viagens dos convidados. As que gravitam à volta do salão, sem gastar um tostão, pretendem "desviar" retalhistas e jornalistas, aproveitando a boleia, o que acho pouco ético. Por outro lado, não me consta que o SIHH seja um clube fechado. Quem quiser, desde que pague, pode entrar. Ou não? abraço
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