Fernandes Pança tinha insónias. Um tormento
Muito vulgar mesmo nos homens… sem talento.
Não podia dormir.
Oh! As noites de Julho!
Bufava, revolvia o lírico bandulho,
E nada. Uma aflição! Punha os canelos nus
Fora do cobertor, lia, acendia a luz,
Escouceava os lençóis e refrescava a pele,
Mas nada de dormir. Nem lendo os versos dele! […]
in A Paródia, de 25 de Julho de 1900
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