sexta-feira, 19 de abril de 2013

Meditações - futuro (in) previsível

O futuro é e não é uma fatalidade. É uma fatalidade porque o futuro é sempre uma projecção do passado, é o limite dos nossos conhecimentos, da nossa vontade e da nossa acção. O passado condiciona obviamente o futuro. Mas, por outro lado, o futuro não é uma fatalidade, porque paira sempre o factor da incerteza, que pela limprevisibilidade que nos proporciona pode ser considerada uma “alegria”. A incerteza permite que nada esteja excluído, por mais improvável que seja. O destino não está, portanto, escrito nas estrelas. Embora a natureza humana seja uma constante ao longo dos tempos históricos (e embora ela “não seja grande coisa”), não há nenhuma teleologia na história.

Carlos Fiolhais

2 comentários:

  1. Muito bem posta a questão:
    o futuro nada tem
    a ver com religião,
    pois que Deus não intervém
    na sua definição,
    que de nada está refém!

    JCN

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  2. Muito bem posta a questão:
    o futuro nada tem
    a ver com religião,
    pois que Deus não intervém
    na sua definição,
    que de nada está refém!

    JCN

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