Lisboa, como Florença, é uma cidade de joalheiros, uma cidade de prate e oiro... Mas o Benevenuto Cellini de Lisboa é o Sol, o Sol que doira o peixe das canastras, que doira os beijos nas faces morenas e saudáveis... É o Sol, o Sol que doira o casario, o casario pobre e remendado, que se fica a sonhar... [....]
António Ferro, in A Amadora dos Fenómenos, 1925
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