quinta-feira, 21 de junho de 2012

Conjuntura - Portugal continua a descer no Top de destino dos relógios suíços


Durante décadas, Portugal ocupou um dos 20 primeiros lugares como mercado das exportações relojoeiras helvéticas - tradução de uma cultura e de um gosto invulgar pelas máquinas do tempo. Há cerca de uma década, com a emergência de novos mercados, mais ricos e mais populosos, Portugal foi relegado do Top 20, mas tem-se mantido nos lugares 22 ou 23. Com a crise, e apesar da ajuda de compras de visitantes como os angolanos e os brasileiros, começa agora a sentir-se claramente a diminuição relativa do mercado luso face a economias muito mais pujantes e que acordaram apenas agora para o relógio como objecto símbolo de estatuto social recém-conquistado. Com naturalidade, os pouco mais de 10 milhões de (pobres) portugueses serão relegados para os lugares derradeiros do Top 30 das exportações relojoeiras helvéticas (e que representam mais de 90 por cento do total).

Vamos aos números: segundo os dados mais recentes - referentes a Maio - as exportações suíças amentaram 16,2 por cento face a Maio de 2011, já de si um resultado excepcional. No acumulado dos cinco primeiros meses, o aumento foi de 15,2 por cento. Um ano que se afigura como novo recorde, apesar de haver já indicadores de que países como a China estão a abrandar a procura.

Quando a Portugal, registou em Maio uma redução de 11 por cento face a idêntico período do ano passado, estando na 27ª posição. No acumulado, o país está em 25º lugar, com uma redução de 2,6 por cento - uma quebra ligeira, apesar de tudo...

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