sábado, 24 de março de 2012
Estação Cronográfica volta a falar do Tempo Público da capital em iniciativa da Eu Amo Lisboa
Estação Cronográfica falou hoje sobre Relojoaria Pública de Lisboa a mais um grupo de pessoas, numa iniciativa da Eu Amo Lisboa que, mais uma vez, esgotou adesões. Durante cerca de 3 horas houve ocasião de visitar o Arco da Rua Augusta e o Convento do Carmo, mais os respectivos relógios. Falou-se dos tempos religioso, político, económico, científico e social; e dos respectivos marcadores, que influenciaram o quotidiano da urbe, desde a Idade Média à actualidade.
Face à adesão registada para esta e a anterior visita, a Eu Amo Lisboa está a desenvolver esforços para organizar pelo menos mais um passeio pelos relógios públicos da capital. Disso aqui daremos notícia.
Para os que quiserem aprofundar os temas que ali foram tratados, recomenda-se esta bibliografia.
Já gostava de relógios públicos. Hoje fiquei encantada por aprender a vê-los e não simplesmente a olhá-los. Obrigada
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ResponderEliminar“Lisboa, até já!”
Ao Prof. A. Carvalho Homem
Lisboa, Professor, é tudo aquilo
a que Vossa Mercê faz referência:
é a cidade-mãe por excelência
sem sombra de metáfora ou de estilo.
É a capital do sonho imperial
de um pequeno país que foi senhor
de meio mundo, posto ao seu dispor
por força do seu génio universal.
Cidade de Camões e de Pessoa,
de Castro Nunes mais recentemente,
da mais diversa gente se povoa.
Conheço-a praça a praça, rua a rua,
nela exerci vasta função docente
e dentro da minha alma continua!
João de Castro Nunes
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar“mar da palha”
ResponderEliminarDeixa-me ir ver o Tejo: foi daqui
que ao mundo se fizeram meus avós
em frágeis caravelas que por si
semelhavam no mar cascas de nós.
Alguns não mais tornaram; sabe Deus
onde terão ficado ou se morreram,
com suas ilusões, longe dos seus,
a quem punhados de ouro prometeram.
Daqui partiu Camões, um pobretana
que muito para além da Taprobana
em bolandas andou, sem se arranjar…
Gabando-se de haver estado em Goa,
muita gente voltou… para em Lisboa
não mais deixar… de se pavonear!
João de Castro Nunes