domingo, 5 de fevereiro de 2012

Há 190 anos... relógio da extinta Inquisição vai para o Parlamento



Diário do Governo, de Terça-feira, 5 de Fevereiro de 1822


Para o Tesouro Público Nacional
“Manda El Rei, pela Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda, remeter ao Tesouro Público Nacional a Cópia inclusa da Ordem das Cortes Gerais de 14 do Corrente, com a Relação dos objectos da extinta Inquisição, que se mandam conduzir para o Paço das Cortes, a fim de se cumprir como nela se contém. Palácio de Queluz, em 21 de Janeiro de 1822.
José Inácio Costa
[…]


A dita Relação [dos bens da Inquisição de Lisboa] é a seguinte:
Um relógio de parede, que servia ao Conselho Geral… […]

Estava-se no rescaldo da Revolução Liberal, de 1820, iniciada no Porto. a 24 de Agosto desse ano, contra o regime absolutista. A 4 de Julho chega a Lisboa o rei D. João VI. A 26 de Janeiro de 1821 têm início, em Lisboa, as Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes da Nação. Em Julho desse ano é extinto o Tribunal do Santo Ofício (Inquisição).

Onde parará o relógio de parede que servia ao Conselho Geral da Inquisição de Lisboa?

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