terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Meditações - ouro das manhãs, madrugadas antigas

Ó ouro das manhãs, Ó pássaros
mal despertos.
Ó inocente deslizar da água.
Quem conhece o vosso nome? Quem se lembra
das mágicas e perdidas palavras?
Ó frutos por culpar. Ó silêncios. Ó madrugadas
antigas.
Como voltar? Como encontrar o caminho
se apagámos as estrelas?

Luís Rui Meireles

Pista dada por Jorge Heitor

1 comentário:

  1. Nunca as estrelas se extinguem
    no céu dos nossos caminhos:
    os nossos olhos ceguinhos
    é que nem sempre as distinguem!

    JCN

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