LIVRO DE HORASComecei a compor-te um livro de horasem pergaminho velho e letra góticacom muitas aves míticas, canoras,esvoaçando em profusão caótica.Entre ramagens do mais fino traçobrincavam três anjinhos entre si,tendo por fundo um majestoso paçoexpressamente feito para ti.Era uma antevisão do paraíso,iluminado pelo teu sorriso,o que no livro iria figurar.Sabes porque é que nunca o terminei?foi porque a dada altura constateique já não precisavas de rezar!JOÃO DE CASTRO NUNES
Belo poema, caro João de Castro Nunes. E obrigado pela sua regular colaboração, que tem vindo a enriquecer o Estação Cronográfica.
LIVRO DE HORAS
ResponderEliminarComecei a compor-te um livro de horas
em pergaminho velho e letra gótica
com muitas aves míticas, canoras,
esvoaçando em profusão caótica.
Entre ramagens do mais fino traço
brincavam três anjinhos entre si,
tendo por fundo um majestoso paço
expressamente feito para ti.
Era uma antevisão do paraíso,
iluminado pelo teu sorriso,
o que no livro iria figurar.
Sabes porque é que nunca o terminei?
foi porque a dada altura constatei
que já não precisavas de rezar!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Belo poema, caro João de Castro Nunes. E obrigado pela sua regular colaboração, que tem vindo a enriquecer o Estação Cronográfica.
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