sábado, 22 de outubro de 2011

Fundação Hermès premeia objectos ecológicos


O Prix Émile Hermès International Design 2011, subordinado ao tema "Heat, re-heat, me-heat" foi recentemente atribuído a Arnaud le Cat, Esther Bacot e Luther Quenum (França, colectivo de designers Unqui) pelo trabalho Shelved Cooking, um fogão que gasta pouca energia.

O prémio foi entregue pelo arquitecto Toyo Ito, Presidente do júri, e por Pierre-Alexis Dumas, Presidente da Fondation d’entreprise Hermès.

O segundo prémio foi para Daniel Abendroth e Andreas Meinhardt (Alemanha) pelo HAgent, um dispositivo automático e móvel de aquecimento concebido para captar e armazenar calor em excesso, redistribuindo-o por zonas mais frias.

O terceiro prémio foi para Jarl Fernaeus (Suécia), pelo forno Ecojoe, que se alimenta a lenha, com alta eficiência, e que reduz o consumo de combustível sólido renovável e limita a desflorestação e a poluição em países emergentes.

Uma Menção Especial foi entregue a Mohsen Saleh e Seyed Abdolnasser Taghavi (Irão / Itália), pela sua Light Farm, um módulo arquitectónico que usa tecnologia fotovoltaica de alta intensidade, capaz de gerar  40 por cento das necessidades de energia eléctrica de uma casa.

O Prix Émile Hermès International Design é atribuído de três em três anos pela Fondation d’entreprise Hermès e destina-se a ajudar jovens designers em início de carreira. Este ano, a segunda edição do prémio, o tema foi "Heat, me-heat, re-heat", numa preocupação ambientalista de pensamento "mais céu azul", de uma sociedade mais eficaz no gasto energético.

Na edição de 2011 concorreram 1460 trabalhos, de 63 países, metade dos quais de designers profissionais, 24 por cento de estudantes e 15 por cento de arquitectos e arquitectos de interiores.

O primeiro prémio obteve 50 mil euros, o segundo 25 mil euros e o terceiro 15 mil euros.

Para ver uma exposição interactiva dos trabalhos, vá aqui.

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