domingo, 24 de julho de 2011

Meditações - Relógio, morre

Relógio, morre –
Relógio, morre –
Momentos vão...
Nada já ocorre
Ao coração
Senão, senão...

Bem que perdi,
Mal que deixei,
Nada aqui
Montes sem lei
Onde estarei...

Ninguém comigo!
Desejo ou tenho?
Sou o inimigo –
De onde é que venho?
O que é que estranho?

3 comentários:

  1. Tantas voltas hei-de dar
    à cabeça, matutando,
    que um processo hei-de arranjar
    de ir o tempo subornando!

    JCN

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  2. Tendo o homem por autor,
    o relógio acabaria
    por exercer tirania
    sobre o seu próprio inventor!

    JCN

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  3. O ser humano tornou-se
    dos relógios um escravo:
    aos seus grilhões sujeitou-se
    sem qualquer pena ou agravo!

    JCN

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