quinta-feira, 26 de maio de 2011

Meditações - falta memória ao tempo

Poesia em que segue Salaman no Eclesiastes

O tempo vai por compasso,
Dias, horas e momentos,
Liberal d’esquecimentos,
De memórias mui escasso.

[…]

As cousas seu tempo têm,
e por seus espaços vão,
tempo de mal e de bem,
tempo de sim e de não.
Tempo há de semear,
e tempo há de colher,
e tempo d’obedecer,
e tempo para mandar.

Luís da Silveira (1640 - 1706), poeta português

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