Os press-release que recebemos são cada vez mais deficientes, o desconhecimento da linguagem técnica é gritante, o castelhano ou outra língua de origem dos materiais mistura-se a bel-prazer com um português macarrónico, a linguagem de marketing utilizada é de ir ás lágrimas, tal a sua vacuidade.
Há excepções, claro - especialmente das agências mais antigas, com pessoal mais qualificado, que sabe do que fala, com quem fala, como fala. Mas estas estão a perder as contas de clientes para agências que aparecem como cogumelos depois da chuva, e que fazem orçamentos mais baratos. Mas que não sabem do que falam, com quem falam, como falam.
Também nisto estamos a atingir o grau zero. Estação Cronográfica voltará ao assunto, possivelmente iniciando uma secção sobre "asneirada". A coisa promete.
Tratar-se-à de uma acção pedagógica e corajosa, que só pode beneficiar o sector.
ResponderEliminarAbraço
António Moura
Se fosse só nesta área.... Mas é em tudo. Incompetentes, ignorantes, arrogantes e omnipresentes...
ResponderEliminarUma verdadeira pragaque está a dar cabo do jornalismo.... Tb por culpa dos jornalistas...
Ia a escrever o mesmo que Muleta. O que se passa nas agências de comunicação não é muito diferente do que se passa no "jornalismo". Falta de cultura, falta de bom senso, falta de pesquisa, falta do contraditório, falta de... falta de...
ResponderEliminarExemplos e logo em jornais ditos de referência:
O DN inventou uma embaixada em Samoa e fez disso um folhetim trágico;
O Público inventou uma manchete a toda a largura com uma mentira sobre as contas da Câmara de Lisboa.
Infelizmente, cada vez se confirma mais um dos meus lemas: "tudo o que vem nos jornais é mentira, até prova em contrário...".
Ah! E aqui há dias a SIC Notícias inventava o "distrito de Alcácer do Sal".
LT