O relógio de mesa Atmos, da Jaeger-LeCoultre, é um objecto de arte desde o momento em que foi lançado, em 1928. Foi nesse ano que o engenheiro Jean-Léon Reutter colocou em prática uma ideia em que tinha trabalhado ao longo dos anos - conceber um relógio que trabalhasse com a força gerada pelas mudanças de temperatura, sem necessidade de corda ou de qualquer outra intervenção externa. Tinha-se chegado praticamente ao sonho do moto continuo... O segredo? Uma cápsula com uma mistura de gases muito sensíveis à temperatura. Aumentando esta, a cápsula dilata; diminuindo, a cápsula contrai. Estes ligeiros movimentos chegam para alimentar o mecanismo. Apesar de ter sido melhorado ao longo das décadas, o Atmos continua a trabalhar com base nestes princípios. A simples variação de um grau celsius garante autonomia para 48 horas deste relógio de pêndulo. O calibre oscila apenas 2 vezes por minuto, gastando 250 vezes menos energia que um calibre de um relógio de pulso normal, que vibra a pelo menos 300 oscilações por minuto.
Em cima: Atmos reedição de um modelo de 1930; em baixo, Atmos 566 desenhado por Marc Newson, comemorativa dos 80 anos.
O Atmos Reedição 1930 presta homenagem a Jean-Léon Reutter, nas suas linhas Art Déco. O calibre é inteiramente decorado à mão. Limitado a 300 peças.
O Atmos 566 by Marc Newson, concebido pelo designer australiano nos 80 anos do modelo, tem o movimento inserido numa cápsula em cristal Baccarat. Surge em duas versões: uma azul, limitada a 18 peças; uma transparente, limitada a 48 peças.
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