Não mais as horas, os minutos, os segundos, que aparecem nos mostradores dos cronômetros; são as imagens gravadas que se tornam subitamente “relógios”, “cronógrafos” do tempo, do resto do tempo. Daí o desenvolvimento das tecnologias de audiovisual (multiplicação das emissoras de televisão, teledifusão por satélite, teledistribuição por cabo de fibra ótica...) em detrimento das do automóvel..., crescimento das telecomunicações instantâneas em detrimento dos meios de transporte e de deslocamento físico efectivos.
Paul Virillo, sociólogo francês contemporâneo
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