terça-feira, 25 de maio de 2010

Hands on - Omoura faz pop up store na Machado Joalheiro e trás a Nova Relojoaria (relógios Linde Werdelin, Snyper e Tempvs Compvtare) a Lisboa


A Omoura (António Luís Moura / Fernanda Lamelas) realizou hoje na loja Machado Joalheiro, no Tivoli Fórum, em Lisboa, uma acção de apresentação das cinco marcas de relojoaria que fazem parte do seu portefólio, nomeadamente três que entram pela primeira vez no mercado nacional.


Às linhas de Relojoaria da Dior e da Chaumet, a Omoura junta agora mais três marcas de nicho, de personalidade vincada, direccionadas para um público jovem, informado e que procure formas ousadas de ler o Tempo - Linde Werdelin, Snyper e Tempvs Compvtare.


O evento Hands On reuniu assim modelos masculinos das cinco marcas, com o propósito de "dar de forma inédita opções ao mesmo tempo com base relojoeira séria e atitude divertida", disse António Luís Moura a Estação Cronográfica.

"O mundo da Alta Relojoaria está demasiado voltado para o Oriente, onde continua a vender com os mesmos argumentos que usou durante as duas últimas décadas no Ocidente", faz notar António Luís Moura, um dos históricos na importação de relógios em Portugal. "Parece que na Europa e nos Estados Unidos, mercados mais maduros, e devido à crise económica, as grandes marcas deixaram de ter argumentos, especialmente para uma classe jovem, com dinheiro, mas sobretudo com uma atitude de optimismo perante a vida".

Com o portefólio de Relojoaria reforçado, a Omoura (que tem actualmente na Joalharia o seu core business) regressa em força às Máquinas do Tempo, procurando atrair esses jovens consumidores, "que não se importam de comprar bom e caro, desde que isso se traduza num produto diferenciado e com uma história para contar", diz o empresário.

A Machado Joalheiro colaborou com a ideia de trazer a Lisboa as marcas envolvidas e os seus representantes, transformando o seu espaço numa loja pop up. E, por um dia, houve a possibilidade de contactar não apenas com as linhas completas das cinco marcas, no masculino, como com algumas das figuras marcantes que estão por detrás delas.

"O desafio é apoiar e seguir quem ousa agitar as águas neste momento difícil, mostrar ao consumidor mais jovem produtos que ele sinta serem os Topo de Gama da sua geração", diz António Luís Moura. "Estão enganados os que pensam que o consumidor jovem com alto poder aquisitivo, na casa dos 30 anos, vai usar os mesmos fatos clássicos, conduzir os mesmos carros clássicos, comer a mesma comida clássica, ver as horas no mesmo tipo de relógio clássico dos pais ou avós".



Catherine Leplumey e Franck Suznjevic, da Dior, apresentaram as novas declinações dos Chiffre Rouge, de Hedi Slimane, agora com as novas pulseiras Nato



Caroline Bigot-Nani, da Chaumet, e a sua equipa, trouxeram toda a colecção de Homem, muito à volta do seu icónico modelo Dandy



Nicolas Jeanson, da Tempvs Compvtare, apresentou os dois modelos da jovem marca - SharkWatcher e Sea Shepherd - mas sobretudo a sua filosofia de apoio às causas em defesa da vida nos Oceanos


Jorn Werdelin, da Linde Werdelin, contou a sua forte ligação pessoal ao ski e aos ambientes extremos de montanha de grande altitude, experiências que trouxe para relógios que podem combinar com vários instrumentos


Já Jean-François Ruchonnet, um dos grandes criadores conceptuais da Relojoaria contemporânea (está por detrás da Cabestan), apresentou os Snyper, relógios que fazem disparar raios laser


Estação Cronográfica apresentará futuramente com mais pormenor cada uma destas marcas, especialmente as novas no mercado português, mas ao leitor mais curioso basta seguir os links

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