Franco Cologni, Presidente da Fundação da Alta Relojoaria, deu uma entrevista à AGEFI, agência económica e financeira suíça.
Ideias a reter daquele que é considerado o pai do conceito de Alta Relojoaria moderno, iniciado há mais ou menos 20 anos:
Definição de Alta Relojoaria: "É uma cultura incarnada, que tem o poder de fazer sonhar. É também um repositório único no seu género em savoir-faire, alquimia surpreendente realizada com as mãos, a cabeça e o coração. Mas se ela retira a sua força na tradição e nas raízes, soube também voltar-se para o futuro, inovar formal e tecnicamente. Ela é intemporal e contemporânea, porque deve antecipar ou seguir o espírito do tempo".
A crise: "Devemos ficar em 2009 aos níveis de 2006 ou 2007, depois de vários exercícios em que, devemos recordar, houve crescimento sucessivo de 20 por cento. Todos estão à espera do fim do ano para perceber como se comporta o ano. A China está em alta, os Estados Unidos estão esclerosados, a Europa estável. Para mim, sair da crise não é regressar aos níveis de 2008".
Lições da recessão: "Entre a anorexia e a obesidade, existe o bem-estar. Mas marcas fortes sairão reforçadas e as mais fracas continuarão fracas. Os pontos de venda deverão ser menos comerciantes e mais embaixadores, mas selectivos e profissionais. A rede de distribuição ainda continua a ser demasiado dispersa e anárquica. O bazar relojoeiro está a chegar ao fim. Os pontos de venda não podem representar 30 marcas ao mesmo tempo. No futuro, haverá menos pontos de venda, mas mais qualificados".
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