Um exemplar do mais complicado relógio de bolso do mundo, o célebre Calibre 89, da Patek Philippe, foi ontem vendido por 5,12 milhões de francos suíços, num leilão da Antiquorum, em Genebra, como anteriormente Estação Cronográfica assinalou.
Um coleccionador privado da Ásia, sob anonimato, licitou a peça por 4,5 milhões de francos suíços, a que há que acrescentar os impostos e comissões da venda - diz Elizabeth Doerr, jornalista especializada, que conseguiu a informação junto da leiloeira.
O Calibre 89 foi feito para comemorar os 150 anos da Patek Philippe, em 1989. Tem 9 cm de diâmetro, 4 cm de altura e pesa 1,1 kg. Com caixa em ouro, alberga 1.728 peças, num calibre que inclui as mais variadas complicações - calendário perpétuo, sonnerie, fases de lua, equação do tempo...
Feito apenas por encomenda, foram feitos até hoje apenas quatro exemplares. Foi em 2004 que a Antiquorum vendeu em leilão o último Calibre 89, desta vez um exemplar com caixa em ouro branco. O preço foi de 6,6 milhões de francos suíços.
Mas este não é o recorde pago por um Patek Philippe. Em 1999, a Sotheby's vendeu outra criação da manufactura genebrina - um relógio de bolso feito para o banqueiro Henry Graves Jr., tecnicamente quase tão complexo como o Calibre 89, mas com mais de meio século. O preço de licitação do célebre "The Graves" foi de 17,2 milhões de francos suíços, o mais alto alguma vez pago por um relógio de qualquer categoria.
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