O mais complicado relógio de bolso do mundo, o célebre Calibre 89, da Patek Philippe, será a peça central no leilão que a Antiquorum realiza a 14 e 15 de Novembro em Genebra. A expectativa é grande, para se saber do comportamento em praça de peça tão excepcional, num ambiente económica e financeiramente deprimido.
O Calibre 89 foi feito para comemorar os 150 anos da Patek Philippe, em 1989. Tem 9 cm de diâmetro, 4 cm de altura e pesa 1,1 kg. Com caixa em ouro, alberga 1.728 peças, num calibre que inclui as mais variadas complicações - calendário perpétuo, sonnerie, fases de lua, equação do tempo...
Feito apenas por encomenda, não se sabe ao certo quantos exemplares existem actualmente. Foi em 2004 que a Antiquorum vendeu em leilão o último Calibre 89, desta vez um exemplar com caixa em ouro branco. O preço foi de 6,6 milhões de francos suíços.
Mas este não é o recorde pago por um Patek Philippe. Em 1999, a Sotheby's vendeu outra criação da manufactura genebrina - um relógio de bolso feito para o banqueiro Henry Graves Jr., tecnicamente quase tão complexo como o Calibre 89, mas com mais de meio século. O preço de licitação do célebre "The Graves" foi de 17,2 milhões de francos suíços, o mais alto alguma vez pago por um relógio de qualquer categoria.
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