Na epigrafia funerária, ao lado da data da morte aparece a partir do séc. XIV a idade do defunto, porque, quer do ponto de vista teológico como profano, a vida e o tempo são agora percebidos como algo precioso. (...)
Com uma força que, pela sua mais ampla difusão, era provavelmente maior que a da escrita, a moeda intervém cada vez mais frequentemente nas relações entre os homens, e contribui geralmente para minar o mundo da imediatez, das relações humanas directas, modificando por isso as atitudes face ao tempo.
Krzysztof Pomian (1934 -) , historiador polaco, in Tempo/Temporalidade, Encoclopédia Einaudi
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