domingo, 20 de setembro de 2009

Relógio de torre na Cornualha obrigado a mudar para corda automática

A corda do relógio de torre na igreja de St. Michael, em Helston, Cornualha, Inglaterra, tem sido dada manualmente desde 1793, sem incidentes, mas isso vai acabar porque a brigada de Saúde e Segurança regional acha que subir um escadote de dois metros é "perigoso".
Assim, a comunidade vai ter que arranjar algo como 5.500 libras para automatizar o sistema. Roger Nott, de 63 anos, que há três dá manualmente corda ao relógio, sem qualquer acidente, diz que o faz aos domingos, terças e quintas. "Subo seis ou sete degraus no escadote, e é tudo". O serviço é voluntário.
"O meu antecessor reformou-se quando tinha 82 anos e, mesmo então, ainda estava capaz de dar corda ao relógio. Trabalhou cerca de 40 anos. Eu, com 63, julgava que ainda tinha uns 15 pela frente. Mas agora deverá passar a ser uma máquina a fazer o que faço", diz Nott ao Daily Mail de Londres.
A diocese de Truro, a que a igreja pertence, diz que já está a encomendar orçamentos para um sistema automático de dar corda ao velho relógio, peça que faz parte integrante do quotidiano de Helston. "Com este tipo de recomendações da brigada de Saúde e Segurança não se brinca. As seguradoras, sabendo disto, aumentam os prémios se não obedecemos", diz um responsável.

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