quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Cultura, Artesanato e Luxo em debate na UNESCO

Trabalho artesanal na oficina da Van Cleef & Arpels na Place Vendôme, em Paris

O que é Luxo? Depois de décadas de massificação, não terá o luxo morrido às suas próprias mãos? Luxo não será, afinal e sempre, aquilo que é supérfluo, belo e se possível único? Pois uma peça artesanal pode reunir essas condições e as manufacturas relojoeiras têm tentado não perder as suas raízes históricas artesanais.

A UNESCO realiza a 24, 25 e 26 deste mês, em Villa Reale, Monza, Itália, o primeiro fórum mundial consagrado às indústrias culturais.

"Criatividade, inovação e excelência" é o tema geral dos debates, onde profissionais e instituições de vários sectores partilharão as suas experiências.

Artistas e criadores estarão presentes para trabalhar durante dois dias e meio em conjunto.

Com uma taxa de crescimento anual entre os 5 e os 20 por cento nos países industrializados e entre os 2 a 6 por cento nos países em desenvolvimento, o sector cultural constitui um factor crucial de crescimento económico e uma área de expansão natural para as empresas.

A Cultura, e mais especificamente o Artesanato, constituem uma fonte de criatividade e inovação. Actor universalmente empenhado na Cultura, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) investe e apoia o laço entre o artesanato e a indústria do luxo.

Verdadeira ferramenta do desenvolvimento capitalista, o Artesanato constitui um desafio para toda a indústria do luxo, nomeadamente a Relojoaria e a Joalharia. Arma alternativa e remédio anti-crise, a criatividade artesanal participa no desenvolvimento do património das Nações e está ao serviço das performances económicas das indústrias.

O impacto das novas tecnologias no processo de criação, a multimédia, o e-comércio e a Internet serão temas em debate.

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