Conjuntura - China sustem queda global e Portugal continua melhor que a média

As exportações relojoeiras suíças diminuiram em Agosto 22 por cento em valor, comparado com igual mês de 2008 (1,1 milhões de relógios exportados, menos 590.000). Em resultados agregados, nos primeiros 8 meses do ano, a quebra é da ordem de 25,9 por cento em valor.

Os relógios com valor inferior a 200 francos (preço de exportação) tiveram em Agosto uma quebra especialmente acentuada, cerca de 40 por cento menos de peças vendidas. Os relógios com valor entre 200 e 500 francos diminuiram 15 por cento e os acima de 500 francos conseguiram uma ligeira recuperação em quantidade, mas em valor diminuiram 22,8 por cento.

Quanto a mercados, em Agosto, a grande alteração ocorreu com a China, que aumentou em 20 por cento o valor das suas importações, enquanto quase todos os outros estagnaram ou voltaram a diminuir. Neste mês, a China foi o terceiro mais importante mercado para as exportações helvéticas de relojoaria, atrás de Hong Kong e dos Estados Unidos. Portugal, em 21º lugar, aumentou também as suas importações, comparado com Agosto do ano passado (+26,6 por cento).

Em termos agregados, e por países, de Janeiro a Agosto, os doze principais mercados (Hong Kong, Estados Unidos, França, Itália, Alemanha, Japão, China, Singapura, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos, Espanha e Taiwan) diminuiram todos as suas importações, sendo as maiores variações as registadas nos Estados Unidos (-42,1 por cento) e em Espanha (-35,8 por cento). Portugal, em 23º lugar, importou relógios suíços no valor de 49,4 milhões de francos suíços (-13,3 por cento).