sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Breves relojoeiras - os pré-seleccionados ao Ponteiro de Ouro e as novas instalações da Greubel Forsey

Os membros do juri do Grande Prémio de Relojoaria de Genebra 2009 já procederam à primeira selecção. No total, 62 relógios em seis categorias foram escolhidos nesta primeira etapa. Podem ser vistos aqui.

Os relógios pré-seleccionados serão expostos primeiro em Singapura, de 23 a 27 de Setembro; depois em Zurique, de 3 a 9 de Outubro; e finalmente, de 16 de Outubro a 20 de Novembro, em Genebra.

O juri irá depois proceder a uma segunda votação, para eleger os laureados nas seis diferentes categorias, bem como o Prémio Especial do Juri, o Prémio do Melhor Relojoeiro Conceptual e o Grande Prémio Ponteiro de Ouro, que recompensa o melhor relógio do ano considerando todas as categorias. A cerimónia da entrega de prémio terá lugar a 14 de Novembro, no Grand Théâtre de Genève.

Entretanto, a manufactura Greubel Forsey acaba de anunciar novas instalações, agrupando as sociedades Greubel Forsey, CompliTime, CT Design et CT Time, junto ao aeroporto des Eplatures, em Genebra.
As quatro empresas fundadas por Robert Greubel e Stephen Forsey empregam cerca de 100 pessoas. À imagem dos relógios Greubel Forsey, a nova manufactura é um cartão de visita em termos de inovação tecnológica em aliança com tradição relojoeira.

As novas instalações são compostas por dois edifícios. O primeiro é uma quinta clássica, do séc. XVII, renovada e restaurada, e que servirá de zona de boas-vindas e recepção. Também ali ficará o atelier das Peças Únicas, vitrine de excelência da marca.

Directamente ligado à quinta, o segundo edifício, desenhado pelo arquitecto Pierre Studer, alberga a manufactura propriamente dita. Sibolizando uma elevação de terreno, este edifício original e percursor para a região é dotado de um telhado coberto de vegetação, tem climatização por ar controlado, luz natural aproveitada ao máximo.
A Greubelk Forsey é uma sociedade independente, com uma participação minoritária no capital por parte do Grupo Richemont, o mais forte em termos de Alta Relojoaria.

Ainda a braços com a crise, o sector relojoeiro helvético tenta ir buscar a outros lados exemplos para poder dar a volta à situação. Seguindo o que está a ser feito no sector automóvel, com os incentivos à compra de novas viaturas, o sindicalista Jean-Claude Rennwald propôs recentemente que o Estado suíço dê 100 francos suíços por cada compra de um relógio que custe no mínimo 200 francos.

O problema continua a ser o gigantismo dos stocks nos pontos de venda, um pouco por todo o mundo, e ninguém sabe muito bem o que fazer para resolver isso: sem a saída das montras dos relógios antigos, como poderão chegar lá os novos?

O Turbilhão Vertical da Cabestan

Esta semana, soube-se ainda que a marca Cabestan mudou de proprietário. Timothy Bovard, antigo Presidente da CPI, o principal grupo francês em artes gráficas, acaba de comprar a Jean-François Ruchonnet a sociedade Crealux.

A Cralux detém a totalidade do capital da Cabestan. Esta manufactura dispõe do seu próprio atelier de produção localizado no Vallée de Joux, e emprega 11 pessoas, entre elas o famoso criador Eric Coudray (antigo mestre relojoeiro na Jaeger-LeCoultre).

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