Os relógios Hermès no Relógios & Canetas online


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Meditações - o tempo das cerejas

Há um tempo para tudo:

 

Há um tempo para ser sonhador

Há um tempo para ser pragmático

 

Há um tempo para ser utópico

Há um tempo para ser distópico

 

Há um tempo para reinar

Há um tempo para trabalhar

 

Há um tempo para ser um senhor

Há um tempo para ser um estupor

 

Há um tempo para rir

Há um tempo para chorar

 

Há um tempo para cortejar

Há um tempo para amar

 

Há um tempo para nascer

Há um tempo para morrer

 

Há um tempo que passa

como todo os tempos

 

E depois há um tempo que se repete,

sempre com o mesmo sabor

 

Que é o tempo das cerejas...

 

Rui Pelejão

Os relógios Hublot no Relógios & Canetas online


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Os relógios HYT no Relógios & Canetas online


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Relógios Vostok Europe fazem 20 anos e lançam modelo comemorativo

Em Agosto de 2003 foi criada em Vilnius, Lituânia, a empresa Koliz Vostok. Um país sem qualquer tradição no ramo da relojoaria. Mesmo assim, o objectivo era criar uma manufactura, onde se iriam produzir relógios sob a marca “Vostok Europe” (VE).

Ao longo das duas últimas décadas, foram lançados dezenas de modelos, inteiramente concebidos, montados, testados e construídos em Vilnius.

Para assinalar o 20º aniversário da marca, acaba de ser lançado o modelo VE 20th Anniversary, juntando um calibre mecânico japonês, tubos luminescentes de trítio da Suíça e meteorito vindo do espaço (certificado pelo Lithuanian State Research Institute Center for Physical Sciences and Technology).

Limitado a 200 exemplares, o relógio tem caixa de 48 mm, de aço e calibre automático, com GMT, indicadores de reserva de corda e de 24 horas. É estanque até 200 metros. O mostrador emite fluorescência verde. Vem num estojo de madeira, com bracelete suplementar e ferramenta para a colocar. A marca é representada em Portugal pela Sociedade de Relojoaria Independente. O preço recomendado é de 1.099 euros










Os relógios IWC no Relógios & Canetas online


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Meditações - They call it stormy Monday, but Tuesday's just as bad

They Call It Stormy Monday


They call it stormy Monday, but Tuesday's just as bad

They call it stormy Monday, but Tuesday's just as bad

Wednesday's worse, and Thursday's also sad

 

Yes the eagle flies on Friday, and Saturday I go out to play

Eagle flies on Friday, and Saturday I go out to play

Sunday I go to church, then I kneel down and pray

 

Lord have mercy, Lord have mercy on me

Lord have mercy, my heart's in misery

Crazy about my baby, yes, send her back to me


Lou Rawls

Os relógios Jaeger-LeCoultre no Relógios & Canetas online


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Meditações - Happy Hour no final de Agosto

Happy Hour


I always forget the name,

delphinium,

even though it was the flower

 

the hummingbirds

loved best. They came in pairs—sleek,

emerald-bright

 

heads, the clockwork machinery

of their blurred wings

thrumming swift, menacing engines.

 

They slipped their beaks.

as if they were swizzle sticks, deep

into the blue

 

throat of delphinium and sucked

dry the nectar-

chilled hearts like goblets full of sweet,

 

frozen daiquiri.

I liked to sit on the back porch

in the evenings,

 

watching them and eating Spanish

peanuts, rolling

each nut between thumb and forefinger

 

to rub away

the red salty skin like brittle

tissue paper,

 

until the meat emerged gleaming,

yellow like old

ivory, smooth as polished bone.

 

And late August,

after exclamations of gold

flowers, tiny

 

and bitter, the caragana

trees let down their

beans to ripen, dry, and rupture—

 

at first there was

the soft drum of popcorn, slick with oil,

puttering some-

 

where in between seed, heat, and cloud.

Then sharp cracks like cap

gun or diminutive fireworks,

 

caragana

peas catapulting skyward like

pellet missiles.

 

Sometimes a meadowlark would lace

the night air with

its elaborate melody,

 

rippling and sleek

as a black satin ribbon. Some-

times there would be

 

a falling star. And because

this happened in

Wyoming, and because this was

 

my parents’ house,

and because I’m never happy

with anything,

 

at any time, I always wished

that I was some-

where, anywhere else, but here.


Lee Ann Roripaugh

Os relógios Constantin Chaykin no Relógios & Canetas online


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Meditações - Que os deuses amaldiçoem quem inventou as horas...

After the Romans installed their first public sundial in 263 B.C.E., he says, the Roman playwright Plautus objected to the new fad of timekeeping via a character in one of his plays: “The gods damn that man who first discovered the hours, and—yes—who first set up a sundial here, who’s smashed the day into bits for poor me! You know, when I was a boy, my stomach was the only sundial, by far the best and truest compared to all of these.... But now what there is, isn’t eaten unless the sun says so. In fact, town’s so stuffed with sundials that most people crawl along, shriveled up with hunger.”

aqui

Os relógios Kudoke no Relógios & Canetas online


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Meditações - os relógios deixaram de tocar

Corações que batem para sempre

Quando o meu pai partiu, os relógios deixaram de tocar. O meu pai adorava precisão, beleza e engenhos com muitas peças, por isso tinha uma coleção de relógios que foi crescendo com os anos. Imbuída do mesmo gosto por peças de coleção, comprei um num leilão, uma mimosa peça Art Déco que anunciava cada quarto de hora com uma badalada diferente. Nunca consegui acertar o passo às horas e às suas parcelas com o tempo real. Com o meu pai isso seria uma impossibilidade, pois ele via a beleza das coisas na sua utilidade, como se a mera função ornamental fosse uma futilidade, um desvio daquilo que é verdadeiramente importante. Em casa dos meus pais, não existiam máquinas ou engenhos avariados. As exceções encontravam-se na oficina do meu pai, à espera de reparação.

Acredito que o meu pai queria consertar tudo porque demorou a vida inteira a reparar o seu próprio coração. Era uma alma sensível, filho de um homem distante e depressivo e de uma senhora má. Sei que pode parecer politicamente incorreto dizer isto, mas infelizmente nem todas as pessoas nascem boas, ou escolhem o caminho da bondade ao longo da sua existência. A minha avó paterna encontrava maior realização pessoal na intriga e na discriminação entre filhos e netos do que em práticas de boa cristã, apesar de não faltar uma missa dominical. Tinha um belíssimo oratório, com um genuflexório com a trave forrada a veludo escarlate no qual se ajoelhava com frequência. Talvez usasse um véu preto de renda e segurasse um terço de madrepérola. Admito que tais pormenores possam ser fruto da minha imaginação de escritora, mas a maldade não vem da minha imaginação, embora não fosse imediatamente percetível, como é aliás comum no ser humano. Um cão mau vê-se logo que é mau, uma pessoa nem sempre. A verdade é que o meu pai, talvez o melhor homem que conheci, teve uma mãe má e toda a gente sabe que uma mãe má não faz bem a criança nenhuma. O amor encontrou-o cedo, nos braços da minha mãe, quando deu um trambolhão na praia de São Martinho do Porto a jogar ao Mata, um jogo com um ringue de borracha muito em voga nos anos 1950 que consistia em atingir elementos da equipa adversária com o projétil. Com um pé torcido, foi coxear para a farmácia da vila. A minha mãe foi atrás dele e nunca mais o largou.

Seis anos depois casaram, tiveram três filhos, sete netos e vários relógios. Quando adoeceu, continuou a fazer reparações na oficina. Mesmo nos anos em que viveu na cadeira de rodas e o distúrbio já lhe traía os movimentos precisos, nunca desistia de consertar alguma coisa. A sua doença não tinha conserto, foi tomando conta dos músculos e nervos, sem nunca lhe atrofiar a lucidez. Impedido de ir para a casa de campo, ali os relógios silenciaram-se, mas ninguém se apercebeu. Só depois da sua morte, a mudez das máquinas se abateu sobre nós.

Três anos depois, o meu irmão, tão parecido com ele nos modos e na grandeza de coração, voltou a dar vida útil às máquinas. Num almoço recente em família perguntou-me com os olhos a brilhar:

– Mana, não ouves nada de diferente? O relógio da casa de jantar, uma máquina complexa com dois mostradores, ressuscitara. E foi como se, ao fim de três anos de luto, o coração do meu pai voltasse a bater.

A vida ensinou-me que um grande amor demora três anos a esquecer, mas também me ensinou que o amor de pai nunca se esquece.

Margarida Rebelo Pinto, Rubrica "A vida como ela é", Notícias Magazine, 19/07/2023

 

Peça única Vacheron Constantin para tablier de um Rolls-Royce

O Les Cabinotiers Armillary Tourbillon foi concebido exclusivamente para um Rolls-Royce Amethyst Droptail, em resposta ao pedido de um cliente que colecciona automóveis e relógios de luxo.

A Vacheron Constantin concebeu uma peça para ser montada no painel de instrumentos do Rolls-Royce Amethyst Droptail. Em estreita colaboração com a casa de luxo britânica, a manufactura suíça desenvolveu as especificações técnicas e os pormenores de acabamento da edição única do relógio Les Cabinotiers Armillary Tourbillon para complementar na perfeição o interior do carro.


Concebido para ser exibido no painel de instrumentos, com acabamento em madeira folheada a ébano Macassar, o relógio está alojado num mecanismo de suporte totalmente integrado, mas amovível.

Os mestres relojoeiros da Vacheron Constantin trabalharam em estreita colaboração com a equipa de design da Rolls-Royce Coachbuild para garantir que as formas, os materiais e as cores do relógio estavam em perfeita harmonia com o seu ambiente.

O suporte foi concebido de forma a poder ser retirado do seu encaixe em caso de necessidade e a permitir rodar o relógio 180 graus para acertar a hora, dar corda e admirar o calibre. A estrutura exterior ligeiramente curvada do suporte é feita de aço polido, com uma estrutura interior biselada, em aço texturizado a laser, com um revestimento PVD preto. A base do relógio está ligada a uma placa de base em ouro branco, guilhochada com um motivo de raios de sol, trabalhado à mão e encimada por uma Cruz de Malta aplicada. O suporte pode ser coberto com uma tampa em aço, fixada com um fecho em Cruz de Malta. Quando o relógio e o suporte são retirados do painel de instrumentos e colocados na sua caixa, o seu lugar no receptáculo do painel de instrumentos é ocupado por um suporte vazio idêntico.



CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Les Cabinotiers Tourbillon Armillary

Referência 9880C/000A-182C

Calibre 1990

Desenvolvido e manufacturado por Vacheron Constantin

Mecânico, corda manual

35,50 mm de diâmetro, 10 mm de espessura

Autonomia do movimento: cerca de 58 horas

2,5 Hz (18 000 vibrações/hora)

299 peças

45 rubis

Placa principal e pontes do fundo em PVD malva e pontes do lado do mostrador com tratamento NAC.

Relógio com selo de qualidade Poinçon de Genéve

Indicações – Horas e minutos retrógrados

Pequenos segundos no turbilhão

Turbilhão armilar

Caixa Aço inoxidável

43,8 mm de diâmetro, 19,90 mm de espessura

Fundo da caixa em vidro de safira

Mostrador em vidro de safira opalino transparente e latão banhado a ródio

Ponteiros de titânio

Suporte do Relógio – Aço inoxidável e ouro branco de 18 quilates, com acabamento guilloché trabalhado à mão no verso e decorado com uma Cruz de Malta

Estojo especial Les Cabinotiers

Peça única

"Pièce unique", "Les Cabinotiers" e marca distintiva AC gravados no verso do relógio