Casa do Cabeço com mais um relógio de sol, da autoria de Jaime Ribeiro


Jaime Ferreira Ribeiro, antigo Director da Escola de Relojoaria da Casa Pia, antigo Director de A Boa Reguladora, consultor no Projecto Ford / Volkswagen, está há vários anos reformado. Autodidacta em termos de Ciência Gnomómica, tem entretido o seu Tempo a projectar relógios de sol para ele para os amigos. Já tínhamos um de sua autoria. Agora, ficámos com outro - este exemplar Equatorial Armilar acaba de ser montado na Casa do Cabeço. Bem-haja, amigo Jaime!


Afinado, agora só falta construir a base deste relógio, feito a partir de rodas de carroça que pertenciam à Casa do Cabeço. Após muitos quilómetros percorridos, atravessados agora pelo gnómon, os aros passam a dar o Tempo...



Antes da colocação, o trabalho do setubalense mestre Sousa, na sua oficina




A colocação da escala de 10 em dez minutos




Já na Casa do Cabeço, a equipa de mestre Sousa monta o relógio, sob a orientação de Jaime Ferreira Ribeiro



Montado em dia de chuva pela manhã cedo, nuvens pela hora do almoço e aberta momentânea de sol radioso para se conseguir a afinação, eis mais um relógio de sol para o portefólio do gnomólogo Jaime Ferreira Ribeiro.

Meditações - não perder tempo

Rest is not idleness, and to lie sometimes on the grass under trees on a summer's day, listening to the murmur of the water, or watching the clouds float across the sky, is by no means a waste of time.

John Lubbock

Meditações - o presente é um presente

Yesterday's the past, tomorrow's the future, but today is a gift. That's why it's called the present.

Bil Keane

Relógio Longines V.H.P. apresentado no Observatório da Ajuda


A Tapada da Ajuda tem uma das cotas mais elevadas de Lisboa e, ainda hoje, é um dos sítios na capital com menos poluição luminosa. Foi por isso que, há 150 anos, passou a funcionar ali o Observatório Astronómico que, desde então, emite a Hora Legal para todo o país, Para isso, e ao longo da sua história, o OAL tem sido servido pelos melhores marcadores de tempo do momento - desde pêndulas reguladoras aos relógios atómicos, que fazem parte do seu acervo.

Não poderia pois a Longines escolher melhor local para a apresentação de um dos seus mais exactos relógios de pulso de sempre, o Conquest V. H. P.

As iniciais são o acrónimo em inglês para Muito Alta Precisão. Trata-se de um relógio de quartzo, com caixa de aço (41 ou 43 mm na versão três ponteiros com data; 42 ou 44 mm na versão cronógrafo com data). Há ainda uma versão com função GMT.

O Conquest V.H.P. tem data perpétua, função de economia (numa posição exterior, a coroa faz hibernar o calibre, que retoma a hora assim que for pressionada), indicador de fim de vida da pilha (energia para entre 4 a 5 anos). Os ponteiros tomam a posição das 12 horas quando o relógio é submetido a algum tipo de agressão, como um choque, retomando as horas e minutos, sem perder o tempo passado, logo que a situação normalize. Sujeito a campos magnéticos, os ponteiros param, mas, mais uma vez, quando esse campo magnético deixa de actuar, retomam a posição normal, sem perder o tempo decorrido. O acerto é automaticamente feito pelo relógio e, manualmente, há um acerto rápido, hora a hora. Mas, mais importante do que isso, o relógio tem variação anual da ordem dos + ou - 5 segundos.

A colecção Conquest V.H.P apresenta mostradores nas cores azul, carbono, prateado ou preto. Bracelete de aço ou aço revestido de PVD preto; ou racelete de borracha azul ou preto. O preço começa entre os 800 e 900 euros para os três ponteitros, devendo rondar os 1.300 a 1.400 euros nos cronógrafos.













O Conquest V.H.P. é o capítulo mais recente da história da Longines no capítulo dos calibres de quartzo, onde foi pioneira. O V.H.P. original foi apresentado em 1954, em parceria com o laboratório de investigação Asulab. O Chronocinéginesmedia até milésimos de segundo, sendo um dos primeiros instrumentos a acoplar o sistema de photo finish. Fou muito usado em provas desportivas.

A Longines trouxe ao Observatório de Lisboa algumas das suas peças históricas no capítulo do quartzo, entre elas um Chronocinégines. Para espanto dos responsáveis da marca suíça e do seu importador para Portugal, a Tempus Internacional, o OAL também tem no seu acervo um Chronocinégines.








Em 1969, a Longines lançou o Ultra-Quartz, o primeiro relógio de pulso com movimento quartzo (imagem de cima). Data de 1984 o modelo Conquest V.H.P. (imagem em baixo)



O Longines Conquest V.H.P. com data perpétua de 1996

Conjuntura - exportações suíças de relojoaria continuam a crescer


As exportações relojoeiras suíças continuaram a crescer em maio (5,3 por cento em valor face a Maio de 2017). Desde o início do ano, o crescimento acumulado é da ordem dos 9,9 por cento.

Portugal, 22º mercado de destino dos relógios suíços, tanto em Maio como no acumulado, registou aumento mensal homólogo de 7,3 por cento e de 13,2 por cento desde Janeiro.

Meditações - tempo para não fazer nada

When was the last time you spent a quiet moment just doing nothing - just sitting and looking at the sea, or watching the wind blowing the tree limbs, or waves rippling on a pond, a flickering candle or children playing in the park?

Ralph Marston

Meditações - tempo e dinheiro

Time is more value than money. You can get more money, but you cannot get more time.

Jim Rohn

Meditações - espera pela Primavera

Never cut a tree down in the wintertime. Never make a negative decision in the low time. Never make your most important decisions when you are in your worst moods. Wait. Be patient. The storm will pass. The spring will come.

Robert H. Schuller

Relógios Baume & Mercier "montados" em Indian


O stand das motas Indian em Lisboa foi o palco esta manhã da apresentação de relógios suíços Baume & Mercier, modelos em parceria com o fabricante norte-americano.


Em cima, The Clifton Club, Burt Munro Tribute Limited Edition. Tributo ao lendário corredor de velocidade e no âmbito da parceria com a Indian Motorcycle Company. Cronógrafo automático, ostenta o número 35 no mostrador, o número da sorte de Munro. Caixa de 44 mm, de aço. Limitado a 1967 exemplares, ano em que o piloto bateu um dos seus míticos recordes. Em baixo, o neo-zelandês Burt Munro. A sua figura inspirou um filme, com Antonhy Hopkins a encarná-lo no ecrã.