Almanaque de O Século para 1929 (arquivo Fernando Correia de Oliveira)
sábado, 30 de abril de 2016
Meditações - tempo sem passaporte
Para o tempo ter na mão
confisquei-lhe o passaporte,
exigindo-lhe caução
e privando-o de transporte!
João de Casto Nunes
confisquei-lhe o passaporte,
exigindo-lhe caução
e privando-o de transporte!
João de Casto Nunes
sexta-feira, 29 de abril de 2016
Meditações - a consciência num minuto
Há momentos na existência
em que um minuto perdido
nos revolve a consciência,
mesmo estando arrependido!
João de Castro Nunes
em que um minuto perdido
nos revolve a consciência,
mesmo estando arrependido!
João de Castro Nunes
quinta-feira, 28 de abril de 2016
Meditações - tempo psicológico
Razão tinha Luís de Camões quando escreveu num seu soneto:
“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.”
Nestes versos retrata-se uma outra seta do tempo, a seta do tempo do indivíduo (o tempo psicológico, o tempo percepcionado pela consciência), que está relacionado com o tempo da sociedade (o tempo sociológico, o tempo da história humana). Os tempos percepcionados são subjectivos, ao contrário do tempo físico, medido pelos relógios e, no caso de haver mudança, pela variação de entropia. Estes tempos psicológico e sociológico são aqueles que a arte, neste caso a literatura, descreve bem melhor do que a ciência. É muito claro hoje que nem tudo pode ser visto pelo prisma da ciência. Mas, usando o prisma da ciência, muito ainda pode ser visto.
Carlos Fiolhais
“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.”
Nestes versos retrata-se uma outra seta do tempo, a seta do tempo do indivíduo (o tempo psicológico, o tempo percepcionado pela consciência), que está relacionado com o tempo da sociedade (o tempo sociológico, o tempo da história humana). Os tempos percepcionados são subjectivos, ao contrário do tempo físico, medido pelos relógios e, no caso de haver mudança, pela variação de entropia. Estes tempos psicológico e sociológico são aqueles que a arte, neste caso a literatura, descreve bem melhor do que a ciência. É muito claro hoje que nem tudo pode ser visto pelo prisma da ciência. Mas, usando o prisma da ciência, muito ainda pode ser visto.
Carlos Fiolhais
quarta-feira, 27 de abril de 2016
Relógios Audemars Piguet apoiam a feira de arte ARCO Lisboa
A manufactura suíça de Alta Relojoaria Audemars Piguet reforça o seu apoio às artes através de uma parceria com a feira de arte ARCO na sua primeira edição em Lisboa, que decorrerá entre 26 e 29 de Maio, na Cordoaria Nacional.
Parceira da ARCO Madrid desde 2012, a Audemars Piguet seleciona e atribui um prémio, todos os anos, a uma peça de arte criada e produzida especificamente para a feira de arte. Este ano, enquanto parceira da ARCO, a marca de alta relojoaria suíça vai participar na inauguração do evento em Lisboa e apresentar a peça vencedora da ARCO 2016 (em Madrid), The Labyrinth of Passions, de Joël Andrianomearisoa.
Chegado(s) ao mercado - relógios DKNY
O de cima tem PVP de 139€. O de baixo, de 239€. DKNY, calibres de quartzo, caixas de aço ou aço dourado, com cerâmica.
Chegado(s) ao mercado - relógios DKNY Modern Mesh
DKNY Modern Mesh. Calibres de quartzo, caixas e pulseiras de aço ou aço rosado. PVP: respectivamente 159€ e 179€
Chegado ao mercado Relógio Cartier Drive de Cartier
Uma das novidades do Salão de Alta Relojoaria de Genebra, que começa agora a chegar ao mercado. O Drive de Cartier.
O Drive vem equipado com calibres da manufactura, em duas versões. Uma com horas, minutos, pequenos segundos e data (1904 MC, automático, com duplo tambor de corda); o segundo, com horas, minutos, pequenos segundos, grande data, GMT retrógrado e indicador de dia / noite (1904-FU MC, automático). Há ainda uma versão com turbilhão volante (9452 MC, de carga manual e com o selo de qualidade Poinçon de Genève). Caixa de 40 mm, de aço ou ouro rosa. Vidro de safira na frente e no verso.
A Cartier tem uma longa tradição nos chamados relógios de forma (os que não têm uma caixa redonda). O Drive de Cartier é um relógio exclusivamente masculino, a primeira vez que a Maison dedica um modelo apenas ao Homem.
Com a sua caixa em forma de almofada, com aspecto desportivo e apelando ao mundo automóvel, o Drive respira instinto, independência e elegância. Para o homem que tem uma atitude e um estado de espírito que vão para além da simples existência, que sabe viver.
Homem que não pode ser facilmente classificado, que parece natural à primeira impressão, mas que é mais sofisticado do que aparenta. A sua verdadeira “assinatura” é a sede de estilo e de liberdade. No pulso, o Drive é mais o reflexo da sua personalidade do que a procura de um estatuto. Tal como o carro que guia. Ao fim e ao cabo, um connoisseur, atento aos pormenores, sejam eles uns botões de punho vintage e cheios de patine ou um lenço meticulosamente dobrado no bolso da lapela.
O mostrador, com decoração guilloché, faz lembrar a grelha do radiador de um carro vintage. O vidro abobadado, a coroa na forma de um parafuso, uma estética que reporta para os clássicos dos anos 1920 e 1930.