quinta-feira, 3 de julho de 2014

Meditações - a vida, um intervalo

Há quem diga, ser a vida o intervalo,
entre as partes que julgamos conhecer.
E nós sermos só a sela do cavalo
que galopa desde a alba ao anoitecer.

Não seremos mais que assento de transporte,
p'ra levar da Vida à Vida o que em nós É.
Carregando à garupa a nossa sorte,
mais o estro, o fado, o signo, a força, a fé.

Mas de tudo o que fazemos o assento,
só notamos a raiz do pensamento,
não sabemos que transporta o coração...

Pois a carga das palavras é albarda,
que pensamos ser o nosso anjo da guarda,
mas não passa do almocreve da razão.

Virgílio Castelo

3 comentários:










  1. Colegial

    Parnasiano sou com muito gosto
    a perfeição do verso pondo acima
    de tudo quanto seja apenas rima
    que aliás não menosprezo por suposto.

    Dou preferência à musicalidade,
    as sílabas contando sem falhar,
    uma por uma, como era vulgar
    fazer-se na remota antiguidade.

    Não quer isto dizer que por sistema
    não tenha em conta o respectivo tema,
    dando ao amor o justo privilégio.

    Industriado em jovem no colégio,
    procuro dar-lhe um cunho original
    inconfundivelmente… pessoal!

    João de Castro Nunes

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  2. Colegial

    Parnasiano sou com muito gosto
    a perfeição do verso pondo acima
    de tudo quanto seja apenas rima
    que aliás não menosprezo por suposto.

    Dou preferência à musicalidade,
    as sílabas contando sem falhar,
    uma por uma, como era vulgar
    fazer-se na remota antiguidade.

    Não quer isto dizer que por sistema
    não tenha em conta o respectivo tema,
    dando ao amor o justo privilégio.

    Industriado em jovem no colégio,
    procuro dar-lhe um cunho original
    inconfundivelmente… pessoal!

    João de Castro Nunes

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  3. Colegial

    Parnasiano sou com muito gosto
    a perfeição do verso pondo acima
    de tudo quanto seja apenas rima
    que aliás não menosprezo por suposto.

    Dou preferência à musicalidade,
    as sílabas contando sem falhar,
    uma por uma, como era vulgar
    fazer-se na remota antiguidade.

    Não quer isto dizer que por sistema
    não tenha em conta o respectivo tema,
    dando ao amor o justo privilégio.

    Industriado em jovem no colégio,
    procuro dar-lhe um cunho original
    inconfundivelmente… pessoal!

    João de Castro Nunes

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