quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Swatch faz 30 anos


O Swatch, o relógio de quartzo que salvou a relojoaria mecânica, comemora 30 anos. Foi a 1 de Março de 1983 que os primeiros 12 modelos fizeram a sua estreia. Os 12 primeiros relógios de 1983 foram seguidos por milhões, e agora, surge o comemorativo New Gent SWATCH Est.1983.

Com caixa e bracelete em plástico transparente e mostrador que mostra o movimento do relógio. A palavra CELEBRATE aparece duas vezes a preto, na roda dentada. E em dourado, impressos numa faixa prateada, estão assinalados os anos de 1983 a 2013.

O artista italiano Lorenzi Petrantoni é o autor do Swatch que evoca 1983.

Em trinta anos a Swatch desenhou e produziu mais de 5.000 modelos diferentes. A ideia de produção de um relógio simples, barato, fiável, mas com qualidade e design de padrões suíços, surgiu numa altura em que a indústria relojoeira helvética estava moribunda, devido à concorrência do quartzo, com peças vindas do Japão.

Nicolas Hayek, que tomou em mãos fábricas falidas, impulsionou o projecto Swatch desde a primeira hora, potenciando os seus efeitos, nomeadamente financeiros, que viriam a permitir a sobrevivência das tradicionais manufacturas de relojoaria mecânica e, no final, a constituição do Swatch Group, o maior do mundo no sector.



Federação Relojoeira abandona patronal


A Fédération de l'industrie horlogère swisse FH, principal associação suíça da indústria de relojoaria anunciou hoje ter-se demitido da federação patronal economiesuisse, por considerar que esta não tem protegido suficientemente a marca "Swiss Made". A decisão tem efeitos a partir de Janeiro de 2014. Toda a polémica gira à volta do conceito de "swissness", que aqui temos várias vezes abordado.

A notícia no Swissinfo:

The Swiss watchmaking industry’s main association has resigned from the Swiss Business Federation, accusing it of not wanting to sufficiently protect the country’s brand, which it considers vital for its sector.

The watchmakers said they had decided on February 21 to leave the country's leading business lobby group at the end of the year.

For its part, Economiesuisse said it regrets the federation’s decision, but will continue constructive talks about future cooperation.

The two organisations have been in disagreement over how much of a product is required to originate in Switzerland for it to be labelled Swiss made. Economiesuisse says that the requirements for the use of the Swiss label should not be too restrictive. It opposed a cabinet proposal to set the threshold at a 60 per cent share.

Watchmakers on the other hand back the government, saying they are particularly affected by the Swisssness discussion because almost all of their products carry the label. The Swiss made brand contributes to the attractiveness and the psychological appeal of Swiss watches, the watch federation says.

By failing to support the government’s proposal for industrial products economiesuisse “not only stands in the way of strengthening the protection of this label, but raises the likelihood of it becoming weaker than it is at present,” the watch federation said in a press release on Thursday.

Brand protection

Swiss made has long been a byword for quality. According to a study by researchers at St Gallen University, such a label on a product can generate up to 20 per cent more profit, although this varies from sector to sector.

There has been wide concern about the protection of the Swiss brand. Parliament has been trying for years to agree on what legally constitutes Swissness.

The biggest hurdle is to define the percentage of Swiss ingredients and parts included in food and manufactured products in order to be called Swiss. Farmers want a high percentage, while the food industry is demanding more flexibility, as Switzerland for instance has to import cocoa used in Swiss chocolate.

Economiesuisse claims that a 60 per cent share is not practicable, does not comply with international standards and lowers the competitiveness of Swiss companies and products.

The business federation also says that it favours 60 per cent for the watch industry, but does not support an “industry-specific solution being imposed onto other sectors.”

That position runs counter to the interests of the Swiss watch industry, which lobbies very actively in favour of a strong Swiss brand in order to maintain its credibility in Switzerland and worldwide, the federation said. It claims that a strong label promotes industrial activity and job creation in Switzerland.

O comunicado da FH:

The Federation of the Swiss Watch Industry resigns from economiesuisse with effect from the end of 2013.

By a decision of its Board taken on 21 February 2013, the FH will step down from economiesuisse at the end of 2013. The decision will enter into force on 1st January 2014.

FH Board members took this decision because they are dissatisfied with the performance and position of economiesuisse on the issue of Swissness. By failing to support the Federal Council’s proposal for industrial products, which sets at 60% the minimum rate of Swiss value in a Swiss product, economiesuisse not only stands in the way of strengthening the protection of this label, but raises the likelihood of it becoming weaker than it is at present.

That position runs counter to the interests of the Swiss watch industry, which militates very actively in favour of a strong "Swiss" brand in order to maintain its credibility in Switzerland and worldwide. The watch industry is certainly the industrial sector most affected by this subject, considering that nearly 100% of its products carry the label. The latter contributes to the attractiveness of Swiss watches and their psychological appeal.

Strengthening of the Swiss made label generally promotes industrial activity in Switzerland and job creation.

For all these reasons, the Board feels that the FH no longer has a place in economiesuisse. Nonetheless, the Board does remain open to dialogue with economiesuisse.

The FH wishes to make it clear however that the divergence of opinion does not concern the Minder initiative. Like all Swiss economic circles, including economiesuisse which is leading the campaign, the FH is opposed to the Minder initiative and supports the counterproposal.

Breitling Transocean Chronograph 38 - a sugestão da marca para o Dia da Mãe


Breitling Transocean Chronograph 38. A sugestão da marca para o Dia da Mãe. Acabado de chegar ao mercado, o Transocean reinterpreta a estética dos cronógrafos dos anos 50 e 60. Cronógrafo automático, cronómetro certificado COSC, calibre da manufactura (Breitling 41).
Caixa de 38 mm, de aço ou ouro vermelho. Estanque até 100 metros. PVP: de 4 mil a 16 mil euros.




Há 55 anos... Publicidade Relojoaria Maury


Publicidade Relojoaria Maury, Lisboa, Anuário do Turismo Português, 1958 (arquivo Fernando Correia de Oliveira). Em Baixo, na actualidade, uma casa fundada em 1859. Para saber mais, leia Relógios e Relojoeiros - Quem É Quem no Tempo em Portugal (Âncora, 2006)

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Publicidade Ourivesaria Cunha, Porto, Almanaque do Primeiro de Janeiro para 1918

Baselworld 2013 - a nova configuração


A nova configuração da Baselworld, a maior feira de Relojoaria e Joalharia do mundo,cuja edição de 2013 tem início marcado para 25 de Abril.

Chegado(s) ao mercado - Swatch Kalinka Malinka


Swatch Kalinka Malinka. Inspiração nas matrioskas no nome de uma música russa. Set de 5 bonecas em que 3 delas têm um relógio associado. Os relógios são 1 New Gent, 1 Gent e 1 Lady, todos com motivos florais que acompanham os motivos das bonecas. Edição limitada a 6.000 exemplares. PVPE: 147 €


Em primeira mão - os números da exportação relojoeira suíça para Angola


Em Angola, a importação de relógios suíços aumentou mais de 150 por cento em 2012 no número de peças e 66 por cento em valor, para um total de 2,665 milhões de francos suíços (fs).

Estes dados da Fédération de l'industrie horlogère suisse FH, a que Estação Cronográfica teve acesso, não reflectem o consumo de relojoaria no mercado angolano, já que a maior das compras deste tipo de artigos de luxo se tem processado pelas elites locais fora do país, nomeadamente em Portugal (calcula-se que os consumidores angolanos representem hoje 30 por cento do mercado do luxo em Lisboa).

Por outro lado, os principais players portugueses do sector estão presentes em Luanda, numa extensão natural da sua rede de retalho. Alguns têm mesmo feito edições específicas para o mercado angolano.

De qualquer modo, achamos interessante trazer aqui, pela primeira vez, e em primeira mão, os dados oficiais que nos foram disponibilizados pela FH, e que não deixam de prenunciar tendências. Angola importou em 2012 um total de 2.302 relógios suíços (327 mecânicos e 1.975 de quartzo), num valor de 2.655.685 fs.

Nos últimos cinco anos, o maior aumento nas importações, em termos de valor, ocorreu de 2007 para 2008, com um crescimento de 178 por cento. Aliás, 2088 continua a ser ano recorde, com 2.891.368 fs de importações. Em 2009, reflexo da crise financeira mundial, ocorreu uma diminuição de 26 por cento. Regista-se um aumento de 7,3 por cento em 2010, novamente um recuo em 2011 (menos 29,1 por cento), para 2012 registar aumento de 65,8 por cento.

Meditações - o tempo ri-se

Nada tem de cerebral
o tempo na sua essência:
em seu percurso normal
ri-se da nossa ciência!

João de Castro Nunes

Em primeira mão - Brasil, os dados da importação relojoeira


O Brasil importou da Suíça, em 2012, quase 58 milhões de francos suíços em relojoaria, e o país poderá estar à beira de entrar nos 30 principais mercados helvéticos do sector, destronando possivelmente a Grécia.

Os números da Fédération de l'industrie horlogère suisse FH, a que Estação Cronográfica teva acesso, não espelham, nem de perto, a realidade do consumo de relógios no Brasil, uma economia emergente mas onde os impostos dos bens de luxo são extremamente elevados.

Por um lado, há cada vez mais brasileiros a viajar, comprando fora, nomeadamente em Portugal, relógios de valor elevado. Por outro, os grandes grupos de luxo estabeleceram desde há anos em Miami as plataformas logísticas de importação dos seus relógios, que partem depois daí para os mercados latino-americanos, nomeadamente o Brasil.

No entanto, e não apenas devido à pujança económica brasileira, mas também à aproximação de eventos tão importantes como o Campeonato do Mundo de Futebol ou os Jogos Olímpicos, esses mesmos grupos têm aberto boutiques das suas marcas no Rio de Janeiro ou São Paulo e reforçado a rede de retalho. Mesmo que isso signifique apenas investimento a médio e longo prazo, garantia de serviço pós-venda e reconhecimento de marca, e não vendas propriamente ditas...

De qualquer modo, os números a que tivemos acesso, valendo o que valem, reflectem uma consolidação de mercado e um crescimento lento, que poderá, mesmo assim, levar o Brasil a entrar dentro de um ano ou dois no Top 30 dos mercados da relojoaria suíça (Portugal fechou o ano de 2011 na 23ª posição e 2012 na 26ª, para um valor de 110,6 milhões de francos suíços neste último ano).

Vamos ao números. Em 2007, o Brasil importou 57,7 milhões milhões de francos em relojoaria suíça. Em 2008, atingia o recorde absoluto, com 61,5 milhões de francos. No ano seguinte, com a crise fianceira mundial, houve uma quebra de 33,8 por cento, para se chegar aos 40,7 milhões. A partir daí, tem sido sempre a subir: Em 2010, cerca de 44 milhões (mais 7,9 por cento); em 2011, um salto para 55 milhões (mais 25,1 por cento); em 2012, o ano fecha com 57,9 milhões (mais 5,2 por cento).

Ainda quanto a 2012, houve uma quebra de 40,8 por cento no número de relógios, acompanhada de um aumento de 77,7 por cento no preço médio das peças. Uma tendência que acompanha a tendência geral da indústria relojoeira helvética - nos últimos anos, o número de relógios exportados tem diminuído consistentemente, mas com cada vez maior valor médio - em 2012, a indústria relojoeira suíça bateu todos os recordes, ultrapassando pela primeira vez a barreira dos 20 mil milhões de fs.

Em termos relojoeiros, como será 2013 no Brasil? Para já, tivemos acesso aos números de Janeiro. Há uma ligeira quebra no valor das importações provenientes da Suíça - menos 1,4 por cento - 3.689.542 fs em 2012, contra 3.639.393 fs em 2013.

(na foto, capa da edição anual especial da GQ Brasil, de que Estação Cronográfica é, desde o primeiro número, editor convidado)

Zon "viaja no tempo"


Imagem da nova campanha de comunicação da Zon, da autoria da BBDO, que destaca a possibilidade de gravar automaticamente todos os programas e vê-los durante 7 dias. Com o mote “O que é que nos faz viajar no tempo?”.

A campanha estará na televisão, web, mupis, rádio, cinema, lojas, oudoors nos centro comerciais e numa empena no edifício sede da Zon.

Meditações - Renascer em cada dia

Renascer em cada dia

O dia de amanhã seja o começo
de uma nova existência sem lembrança
de funestos pesares, cujo preço
já com juros paguei, feita a cobrança!

A vida de raiz principiemos
em cada novo dia na ilusão
de ser sempre o primeiro que vivemos
com redobrada força de emoção!

Por esta forma nunca se envelhece,
pois tudo aquilo que nos acontece
vai parecendo acaso novidade.

Não conferindo aos anos importância,
ir-se-á mantendo, indiferente à idade,
um genuíno espírito de infância!

João de Castro Nunes

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Há 55 anos... Publicidade Ourivesaria Martins do Vale


Publicidade Ourivesaria Martins do Vale, Ponta Delgada, Açores, Anuário do Turismo Português, 1958

Boutique dos Relógios Plus apresenta catálogo de Alta Relojoaria 2013


A Boutique dos Relógios Plus apresentou hoje à imprensa, na sua loja da Avenida da Liberdade, em Lisboa, o novo Catálogo de Alta Relojoaria e Luxo 2013.

Marcas presentes: Breguet, Blancpain, Breitling, Bulgari, Cartier, Chanel, Girard-Perregaux, de Grisogono, Hublot, IWC, Jaquet Droz, Montblanc, Omega, Parmigiani Fleurier, Piaget, Roger Dubuis, Shamballa Jewels, Ulysse Nardin, Buben&Zorweg, Underwood.


Blancpain L-evolution Carrousel Volant Une Minute. Ouro branco.


Breguet Hora Mundi. O primeiro exemplo de um relógio mecânico com indicador de fusos horários de salto instantâneo. Com esta função, o viajante pode ver a hora em dois fusos horários pré-seleccionados (de entre os 24 disponíveis), passando instantaneamente de um para o outro com um simples pressionar de um botão. A troca de fuso horário age não só sobre a hora, mas também, sincronizadamente, sobre a data e a indicação dia/noite que se ajustam automaticamente de acordo com o fuso seleccionado. Mostrador em ouro maciço, exibindo os continentes Europeu e Africano.


Breitling Transocean Unitime, um cronógrafo com “hora universal” que permite ler imediata e simultaneamente a hora nos 24 fusos horários, bastando, para tal, puxar a coroa e rodá-la para a frente ou para trás.


Bvlgari Serpenti


Tank da Cartier. Criado em 1917, o relógio Tank era um dos modelos preferidos do próprio Louis Cartier para oferecer a amigos chegado.


de Grisogono Tondo By Night . Fotoluminescente, com diamantes


Hublot King Power em ouro rosa Edição Boutique dos Relógios Plus. Um modelo limitado a 9 exemplares, exclusivo mundial, e que ostenta as cores da Boutique dos Relógios Plus

I
WC Pilot´s Top Gun, calendário perpétuo.


Omega Seamaster Planet Ocean . Ouro rosa e cerâmica.


Piaget Limelight Magic Hour.


Roger Dubuis Pulsion Flying Tourbillon Skeleton. Uma marca exclusiva Boutique dos Relógios Plus em Portugal e que se destaca por todos os seus modelos serem certificados pelo Punção de Genebra. Trata-se da única manufactura no mundo 100% certificada por este selo de qualidade. O Punção de Genebra atesta a qualidade de fabrico e acabamento dos relógios mecânicos montados e ajustados no Cantão de Genebra.


Shamballa Jewels. Ouro rosa e diamantes brancos. Fundada pelos irmãos Mads e Mikkel Kornerup, a Shamballa Jewels aposta em peças de design original inspiradas no ícone da marca: a pulseira Shamballa, composta por contas de ouro cravejado de diamantes, amarradas pela antiga técnica de macramé.

Porque sobrevive a indústria relojoeira suíça?


Artigo recente no The Economist, sobre a indústria relojoeira suíça. Para quem cobre regularmente o sector, não tem novidades. Mas vale sempre a pena ler. Nem que seja pela pergunta com que começa: "Um relógio suíço tem o preço médio de 685 dólares, enquanto um relógio chinês custa apenas 2 dólares e diz o tempo tão bem como ele. Assim, por que carga de água - perguntará um marciano - pode sobreviver a indústria relojoeira suíça? E, no entanto, ela sobrevive". Clique nas imagens para aumentar.

Exposição de relógios Swatch ligados aos Jogos Olímpicos


A maior colecção portuguesa de relógios Swatch de temática olímpica,  diversa memorabilia, como o Programa dos Jogos de 1912, ou a primeira edição do livro da fotógrafa Lenni Riefensthal sobre os Jogos Olímpicos de 1936 são alguns dos atractivos de uma exposição sobre  “100 anos de presenças olímpicas” de Portugal, que está patente no INDEG-IUL - Instituto para o Desenvolvimento da Gestão Empresarial, em Lisboa.

A exposição decorre no âmbito da semana de debates organizada pelo Mestrado Executivo de Marketing e Gestão do Desporto daquela escola.

O INDEG-IUL foi constituído em 2 de Novembro de 1988 e resultou de uma associação entre o Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) e um conjunto de algumas empresas nacionais. O estabelecimento de ensino posiciona-se como "a maior Escola de Formação de Executivos do país".

David Rosas com "o maior projecto dentro da área da Relojoaria e Joalharia no País" (Avenida da Liberdade)


Como Estação Cronográfica antecipou, a casa joalheira David Rosas, fundada em 1984, está a proceder à remodelação e ampliação da sua loja na Avenida da Liberdade, em Lisboa. O novo espaço, com cerca de 700 m2 e três pisos, será "o maior projecto dentro da área da Relojoaria e Joalharia no País", refere em comunicado.

A nova loja irá distribuir-se por várias zonas, uma destinada à Alta Relojoaria masculina, uma dedicada ao público feminino, uma sala privada para atendimentos personalizados, e um Lounge para apresentações privadas e de imprensa.

Maio de 2013 é a data prevista para a conclusão e abertura da nova loja. Durante este período de transição a David Rosas tem uma loja temporária no edifício contíguo à loja, no número 67 C na Avenida da Liberdade.

Nºs Kimberley Process dos diamantes roubados em Bruxelas


A União Europeia acaba de divulgar os números de certificado do Kimberley Process dos diamantes em bruto roubados a 18 de Fevereiro no Aeroporto de Bruxelas e que tinham como destino Zurique. O Comunicado do World Diamond Council:

The European Union has released the Kimberley Process certificate numbers for parcels of rough diamonds that were stolen by gunmen from the hold of a Swiss-bound aircraft at Brussels International Airport on February 18.

The EU and the World Diamond Council are urging members of the trade who may be offered diamonds carrying these associated KP certificate numbers to immediately contact the authorities in their countries, and report the possibility of stolen merchandise being located in their jurisdiction.

The following Kimberley Process certificate numbers are associated with parcels of rough diamonds stolen in the heist:

KIMBERLEY PROCESS CERTIFICATE NUMBERS
EU00503581
EU00503640
EU00503673
EU00503589
EU00503644
EU00503674
EU00503613
EU00503649
EU00503676
EU00503619
EU00503650
EU00503678
EU00503620
EU00503654
EU00503683
EU00503623
EU00503657
EU00503684
EU00503626
EU00503669
EU00503685
EU00503634
EU00503670
EU00503687
EU00503637
EU00503671
EU00503673

Meditações - Luar dormente

Neve

Neve faiscante. Luar dormente.
Neve. Altas Nuvens. Noite imensa.
Toda luar, a neve algente.
Toda nevada, a lua intensa.

Luz de milagre, incerta e nua;
Lumínio assombro, inquieto e leve;
Neve ascendente à nívea lua;
Luar desfeito em fria neve.

Noite e mudez. Lua tristíssima.
Vago fulgor da lua fria.
Lento livor da neve alvíssima.
Silêncio e luz, em litania.

Angústias côncavas, neblíneas;
Silêncio feito de ânsia viva;
Chão em desmaios de glicínias.
Súplica de almas em ogiva.

O leito imenso alvinitente
Para um sombrio e amargo sono!
Esperança aflitiva, já no poente!
Desejo lento, já no outono!

Noite e mudez. Luar dormente.
Nuvens no céu em curso breve.
Toda de neve, a lua algente.
Toda luar... a neve... a neve...

Vieira de Almeida