Entre sombras misteriosas
em rompendo ao longe estrelas
trocaremos nossas rosas
para depois esquecê-las
Se o meu sangue náo me engana
como engana a fantasia
havemos de ir a Viana
ó meu amor de algum dia
ó meu amor de algum dia
havemos de ir a Viana
se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana
Partamos de flor ao peito
que o amor é como o vento
quem pára perde-lhe o jeito
e morre a todo o momento
Se o meu sangue não me engana
Ciganos verdes ciganos
deixai-me com esta crença
os pecados têm vinte anos
os remorsos têm oitenta
Pedro Homem de Melo (fado de Amália Rodrigues, com música de Alain Oulman)
ResponderEliminarEm toda a lusofonia
é pelo fado que a gente
melhor expressa o que sente
na tristeza ou na alegria!
JCN
ResponderEliminarÉ com Pedro Homem de Melo
que nas suas poesias
musicais, sem paralelo,
o povo das romarias
canta as suas raparigas
nas mais singelas cantigas!
JCN